Especial: O leegado de Rita Lee

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“É a coisa que eu mais gosto de fazer, falar da Rita” diz Guilherme Samora.

 

Da esquerda para a direita: Guilherme Samora, Victor Castro e Márcio De Paula.

“O Colecionador de mim”, assim como a própria Rita Lee o descreve em sua autobiografia, é o convidado do episódio dessa semana do programa Discoteca Gazeta. Guilherme Samora, jornalista, estudioso do legado cultural de Rita Lee e editor da GloboLivros, e muito além disso, amigo pessoal da rainha do rock que tinha a hora de ser chamado carinhosamente de filho por ela.

Samora é o roteirista da peça “Rita Lee – Uma Autobiografia Musical“, além de ser a “memória” da cantora, aparecendo como Phanton em seu primeiro livro autobiográfico, relembrando o público dos feitos da carreira de Rita. E ainda, é o diretor artístico da exposição sobre a rockeira realizada no MIS-SP.

Em entrevista para o monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e para o coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, o jornalista contou que falar sobre Rita é a coisa que mais gosta de fazer, e para iniciar o bate-papo ele explicou que não lembra de sua vida sem Rita. Seu primeiro contato com a cantora foi com a música “Maria Mole”, presente no álbum “Mania de Você”. Depois disso, ainda criança, teve a oportunidade de ir a um show, a rainha do rock se encantou por ele e, desde então, nunca mais se desgrudaram.

Durante a conversa, Samora revelou que falava para Rita que preferia não misturar seu lado fã com o lado profissional, por esse motivo não gostaria de trabalhar com ela. Mas então, em 2012, após a aposentadoria dos palcos da cantora, a ideia de uma autobiografia surgiu e Guilherme foi convidado pela amiga para escrever com ela. Atuando como Phanton, um fantasma, que lembrava a própria escritora de momentos importantes de sua carreira que não foram mencionados por ela.

Um fato sobre Rita que também foi assunto da conversa é o seu polêmico título de “artista mais censurado pela ditadura”. Samora falou que mesmo com somente 17 anos, a artista já tinha se tornado uma pessoa de interesse pela ditadura,  sendo chamada de incitadora de rebelião popular. Para ele, uma mulher, cantando rock, em todas as rádios do país, chocou e, por isso, uma menina se tornou um perigo para o regime militar.

Guilherme também contou curiosidades sobre a discografia da “Padroeira da Liberdade”, desde a época do tropicalismo, a era  Mutante, passando pelo seu primeiro disco solo com “Build Up“, suas primeiras discografias de sucesso, como “Fruto Proibido” e “Lança Perfume“, seu último lançamento em vida “Reza” e, até mesmo, “Voando“, single póstumo da cantora.

E para deixar essa edição ainda mais especial, Roberto de Carvalho, o amor da vida de Rita Lee, deixou uma mensagem especial para todos que ouviram o programa, e ainda, contou quais são as suas músicas preferidas dentre as declarações de amor escritas um para o outro. Entre as suas escolhas estão, o sucesso “Mania de Você“, “Atlântida” e “Reza“.

O programa também contou com dois sorteios de livros para os ouvintes da Rádio Gazeta Online, sendo eles, o box de livros da cantora com o “riTarô“, e também o lançamento, “O mito do mito”, livro póstumo da rainha da liberdade.

 

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