“A arte não envelhece.”, comentou a cantora sobre o etaríssimo feminino na música.

Da esquerda para a direita: Victor Castro, Selía e Márcio de Paula.

A cantora Selía acabou de lançar seu novo álbum, uma coletânea de regravações de grandes sucessos da música brasileira em ritmo de samba. O projeto conta com clássicos, como Sozinho, Convite de Casamento e Evidências.

A artista iniciou a carreia cantando no coral da igreja, no interior da Bahia. Logo depois, ela se mudou para São Paulo em busca de investir profissionalmente na música. Além de canções brasileiras, Selía também tem em seu repertório sucessos internacionais e a experiência de ter se apresentado no Japão.

Em entrevista para o monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e para o coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, a convidada contou sobre o incentivo de sua família para escolher a música como carreira e as mudanças que fez em sua vida para atingir esse sonho. Sobre a experiência internacional, Selía relatou que foi um período enriquecedor, já que pode conviver com diversas culturas e cantar e outras línguas.

Sobre a nova etapa da sua carreira, com o lançamento do álbum “Selía – Platinum in Samba“, a entrevistada contou que sente que as redes sociais estão a ajudando muito no processo de divulgação, conseguindo atingir um público maior. As escolhas do repertório para o projeto também foram comentadas no bate-papo e, segundo Selía, é preciso cantar o que tem haver com a sua essência artística para que a música faça sentido. A produção do álbum é de Alceu Maia, renomado produtor de samba e um grande incentivador durante as gravações.

Para finalizar a conversa, a entrevistada fez um desabafo sobre a presença feminina no mundo do samba, além de ter expressado as suas preocupações em se sentir velha demais para voltar a cantar e como deixou isso de lado para realizar seus sonhos. Ela também disse que o desejo de estar na estrada novamente veio após a pandemia e  que foi incentivado pelo marido.