No álbum “Belezas são coisas acesas por dentro“, a cantora e compositora Filipe Catto interpreta canções de Gal Costa, adicionando perspectivas e sentimentos próprios. Composto por dez faixas, o novo trabalho chegou às plataformas de streaming ontem, 26, data que, coincidentemente, celebra o aniversário das duas artistas.
Neste projeto, Catto assume total controle criativo, resultando, ao final, em um poderoso e emocionante disco de rock. Agora, a artista de Lajeado (RS) se prepara para celebrar este lançamento em um show marcado para o dia 28, quinta-feira, às 21h30, na Casa Natura Musical.
Em entrevista ao monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e ao coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, a convidada fez um balanço dos 15 anos de carreira e, também, dos sete álbuns gravados tanto em estúdio quanto ao vivo. Além disso, ela falou sobre as dificuldades que a classe artística viveu na pandemia e nos últimos governos, como Love Catto Live a amadureceu profissionalmente, a agenda de shows e de que forma a espiritualidade está tão presente em sua vida.
Sobre “Belezas são coisas acesas por dentro“, Filipe Catto explicou o porquê que optou por não reproduzir a estética – sonora e visual – da artista homenageada, o motivo de ter hesitado, em um primeiro momento, o convite desta gravação, o sentimento durante o show que originou este disco e a ideia da produção em vídeo deste projeto, que será disponibilizado em breve. E, por fim, a entrevistada disse a importância de estar sempre se reinventando, os músicos que a acompanha, o instrumento que considera ser uma extensão do seu corpo, o que faz uma letra se tornar atemporal, se pretende abastecer o mercado de vinis e, também, como o formato físico é muito caro para os artistas independentes.