O samba do Perímetro Urbano

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“Fomos fiéis aos personagens que a gente convivia.”, diz Ailton Amalfi ao explicar os temas presentes nas letras.

 

Da esquerda para a direita: Vital Mancini, Ailton Amalfi, Luiza Borgli e Márcio de Paula.

Formado pelos amigos de infância Vital Mancini (professor), Flávio Mesquita (representante comercial), Ailton Amalfi (ex-bancário e produtor de TV), Eduardo Climachauska (artista multimídia) e Alberto Gaspar (jornalista), o grupo Perímetro Urbano surgiu no final da década de 1970 com o objetivo de cantar e compor sambas que abordassem o dia a dia dos bairros paulistanos em que viviam: Mooca e Ipiranga.

Atualmente, eles trabalham na divulgação do álbum Perdi a Pressa, composto por 15 faixas e que está disponível tanto nas plataformas digitais quanto em mídia física. O trabalho em questão é o terceiro da banda, depois de Na Capital do Pecado (2007) e Subterfúgio (2017).

Em entrevista à monitora Luiza Borgli (do curso de Jornalismo) e ao coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, os integrantes Ailton Amalfi e Vital Mancini contaram como a banda surgiu e, também, a razão de terem gravado o primeiro álbum somente décadas mais tarde. Além disso, eles disseram o porquê que a cidade de São Paulo se reflete nas composições e de que forma avaliam as transformações que o samba sofreu ao longo dos tempos, especialmente no quesito mercadológico.

Sobre Perdi a Pressa, os convidados explicaram se as clássicas influências presentes se chocam com estilo atual consumido, a proposta da capa e a faixa mais comercial. E, por fim, cada um falou sobre a maneira em que o trabalho é divulgado de forma independente na mídia, a evolução de cada disco, os ganhos com direito autoral, o formato dos shows, a popularização do funk, a mescla de ritmos e como funciona as parcerias, uma vez que uma delas é a professora Tatiana Ferraz da Faculdade Cásper Líbero.

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