Toda arte e obra de Jarbas Mariz

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Músico explica o porquê que é considerado um artista da psicodelia nordestina.

 

Da esquerda para a direita: Márcio de Paula, Jarbas Mariz e Victor Castro.

Em 1968, o cantor, compositor e instrumentista Jarbas Mariz iniciou a carreira tocando em conjuntos de baile de João Pessoa (PA) e, nove anos depois, lançou o primeiro disco solo, intitulado “Transas do Futuro”. Hoje, o trabalho em questão é considerado raro entre colecionadores e DJs e, inclusive, foi classificado no livro “Lindo Sonho Delirante vol.2” como sendo um dos cem discos mais audaciosos do Brasil.

Ao longo de toda sua trajetória profissional, o musicista se apresentou ao lado de grandes artistas e, também, teve suas canções interpretadas por tantos outros, a exemplo de Chico César e Gilberto Gil. E, paralelamente ao trabalho solo, Jarbas Mariz integrou por 32 anos à banda do compositor baiano Tom Zé. Atualmente, ele tem se dedicado na divulgação do álbum duplo “A Vida Insiste em Brotar”, que traz músicas compostas no período da pandemia de Covid-19.

Em entrevista para o monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e para o coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, o artista relembrou os primeiros anos de carreira, incluindo o repertório tocado na época. Além disso, ele contou o seu processo de composição, de que forma tem divulgado seu trabalho, como avalia a sua trajetória e curiosidades das capas dos álbuns que foram mostradas ao longo do programa e que, também, fazem parte do acervo da discoteca da Rádio Gazeta.

Sobre “Transas do Futuro”, ele disse os caminhos que percorreu para conseguir gravá-lo e o fato do livro de Bento Araújo o ter classificado como sendo um dos cem discos brasileiros mais audaciosos. E, por fim, Jarbas Mariz falou sobre a psicodelia nordestina, o uso de materiais como experimentos musicais, o porquê insiste em gravar mídias físicas, a amizade (e parceria) com Tom Zé, a participação em festivais, o processo de produção (e criação da capa) de “A Vida Insiste em Brotar”, a recepção no exterior, os direitos autorais e alguns fatos vividos com alguns artistas, como Jackson do Pandeiro.

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