Como o nosso passado pode explicar o racismo no Brasil? No mês da Consciência Negra, a sociedade se chocou com o brutal assassinato de um cliente negro em um supermercado em Porto Alegre. O caso é mais um que entra nas estatísticas da violência contra negros. O Atlas de Violência 2020 aponta que, entre 2008 a 2018, a taxa de homicídio de negros cresceu 11,5% enquanto a de não negros caiu 12%.
Em um bate-papo promovido em formato de live no perfil do Instagram da emissora, o monitor Caio Mello (do curso de Jornalismo) conversou com o professor de História, Hilário Xavier, sobre a importância histórica de Zumbi dos Palmares e do Dia da Consciência Negra e algumas polêmicas envolvendo o líder quilombola brasileiro, como a ideia de que ele possuía alguns escravos. Ele também explicou a razão do movimento negro se recusar a celebrar a Consciência Negra na data em que a Lei Áurea foi assinada
Remetendo aos acontecimentos presentes, o docente comentou as recentes falas do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão sobre o racismo no Brasil e os outros fatos de violência racial. Por fim, Hilário Xavier explicou a diferença entre racismo estrutural, segregação racial e injúria racial.
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